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Somos o Núcleo de Investigação do Corpo e Tecnologias, 
um coletivo de artes da cena de Santa Maria (RS) formado 
por Helder Machado, Júlia Urach e Geison Sommer, desde 2023.

O Núcleo é um espaço de pesquisa artística que 
envolve a transversalidade das artes em cena e as tecnologias.

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PRODUÇÃO ARTÍSTICA

EFERVESCENTE

Criamos espetáculos e residências artísticas que utilizam tecnologias de maneiras inesperadas e emocionantes, oferecendo ao público  experiências imersivas e transformadoras. 

Colocamos, então, a tecnologia em favor da narrativa, para dar foco à mensagem que importa. Nossas criações trazem à tona temas emergentes sociais e ambientais.

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QUEM SOMOS

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HELDER MACHADO

Helder Machado é Bacharel em Dança pela Universidade Federal de Santa Maria e Pós-graduado em Arte na Educação - Dança, Música e Teatro pela Faculdade Dom Alberto e possui 19 anos de experiência em dança, atuando nas áreas de ensino, criação e produção em dança.

Dentre suas principais atuações, destaca: Professor Substituto de Magistério Superior do curso de Dança Bacharelado da Universidade Federal de Santa Maria (2022/2 a 2023/2); parecerista do “Prêmio Trajetórias Culturais - Mestra Sirley Amaro” (2021); representante do Colegiado Setorial de Dança do Rio Grande do Sul (2021 a 2023) e; vencedor do prêmio “Destaques da Cultura 2021”, categoria Dança, realizado pelo Diário de Santa Maria (2021).

Atualmente, na área de ensino, atua como professor de danças tradicionais gaúchas e dança contemporânea. Na área de criação, atua como coreógrafo de entradas e saídas de CTG e diretor e intérprete-criador de espetáculos. Na área de produção, se dedica à produção e gestão de projetos culturais. 

Em 2023, cria o Núcleo de Investigação do Corpo e Tecnologias junto dos artistas Geison Sommer e Júlia Urach, onde atuam em caráter colaborativo no desenvolvimento de pesquisas artísticas, experimentos, criação de espetáculos e residências artísticas.

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JÚLIA URACH

Artista da dança, performer, diretora cênica, fotógrafa, diretora de fotografia, produtora e pesquisadora. Possui experiência em processos criativos, dança contemporânea, performance, videodança e dança com/para projeção em vídeo. Sua pesquisa poética relaciona a dança com a tecnologia, além de possuir teor político e feminista.

Atualmente, a artista é Formanda do Curso de Dança Bacharelado da Universidade Federal de Santa Maria, desenvolvendo pesquisa no Laboratório Kháos - Danças, Encruzilhadas e Tecnologias. É formada pelo Curso de Extensão em Produção de Cinema e Audiovisual da UFSM.

Possui 20 anos de experiência em dança, tendo atuado como bailarina no Grupo Integração e Arte, na Cia. Sorriso Com Arte, no Laboratório Investigativo de Criações Contemporâneas em Dança - LICCDA e como performer no Laboratório de Performance, Arte e Cultura - LAPARC. Entre seus principais trabalhos, destaca-se o espetáculo solo Apatia (2023) e o curta-metragem “Para Que Eu Não Esqueça” (2023), em que assina a direção coreográfica.

Em 2023, cria o Núcleo de Investigação do Corpo e Tecnologias, em conjunto aos artistas Helder Machado e Geison Sommer, onde atuam de maneira colaborativa experimentando e pesquisando o uso de novas tecnologias na criação de espetáculos cênicos.

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GEISON SOMMER

Geison Sommer é ator, diretor, produtor e iluminador. É bacharel em Artes Cênicas – Habilitação em Interpretação Teatral pela UFSM. Integra a equipe do Teatro Por Que Não? desde 2015 e também faz parte da administração e da equipe técnica do Espaço Cultural Victorio Faccin.

De seu trabalho de atuação destacam-se os espetáculos “Pode ser que seja só o leiteiro lá fora”, “O Circo do Mundinho Feliz”, “Não Há Mar” e “O Visconde de Terralba”, onde também assina a concepção.

Inicia suas pesquisas em direção cênica em 2014 com o espetáculo “Sonhos Pardos” que teve a pesquisa cenográfica e de elementos cênicos exposta na “Mostra de Estudantes Brasileiros de Cenografia” durante a “Quadrienal de Praga” (2015).

Em 2022 direciona suas pesquisas para relação corpo e projeção mapeada através da direção do espetáculo “Medeia” do Teatro Por Que Não? e em 2023 cria o Núcleo de Investigação do Corpo e Tecnologia, junto com Helder Machado e Júlia Urach, buscando aprofundar a pesquisa sobre as novas tecnologias como colaboradora da potência narrativa e sensorial de espetáculos cênicos.

PORTFÓLIO DE

ESPETÁCULOS

MEMÓRIAS PARA UM MENINO DO ANO 2000

“Memórias para um menino do ano 2000” é inspirado no poema homônimo do poeta gaúcho Apparício Silva Rillo e apresenta uma experiência sensorial sobre a memória. A produção santa-mariense é pioneira no interior gaúcho ao integrar intensivamente vídeomapping e manipulação de vídeo ao vivo à cena, criando uma narrativa visualmente impactante que questiona como guardamos lembranças e o que deixaremos para as próximas gerações.

O espetáculo é ambientado em 2070, e apresenta um personagem idoso que se relaciona com as lembranças de sua vida. A dramaturgia brinca com a fluidez do tempo que atravessa nosso corpo, construindo uma reflexão sensível e profunda sobre a vida, o tempo e as memórias. Este é o trabalho que consolida o Núcleo de Investigações do Corpo e Tecnologias, formado pelos artistas Geison Sommer, Júlia Urach - ambos diretores da obra - e Helder Machado, que atua em cena.

Apesar da complexidade aparente do tema, o espetáculo consegue se comunicar facilmente com todas as idades. O próprio personagem transita por diversos momentos de sua vida em frente ao olhar do público, gerando identificação com crianças e adultos em inúmeros momentos. A obra tem duração de 50 minutos e a classificação indicativa é livre.

SINOPSE

Em 2070, nada é mais como era antes. Só restam as memórias. Guardadas, esquecidas, perdidas ou inventadas, cada memória tem sua forma única. Doces ou não, as memórias possuem vida própria. Mas será que ainda conseguem viver dentro do corpo?

FICHA TÉCNICA

Intérprete-criador: Helder Machado

Direção: Geison Sommer e Júlia Urach

Iluminação: Geison Sommer

Operação de som e projeção: Júlia Urach

Trilha Sonora: Ronaldo Palma

Figurino: Henrique Goulart

Voz: Anderson Martins

Maquiagem: Aline Ribeiro

Design de projeção: Núcleo de Investigação do Corpo e Tecnologias 

Produção audiovisual: Júlia Urach e Marcos Oliveira

Animação: Jamille Marin e Leonardo Martins

Produção: Núcleo de Investigação do Corpo e Tecnologias

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APATIA

APATIA é um solo de dança contemporânea criado por Júlia Urach, sob orientação de Helder Machado. Inspirado em "O Mito da Beleza", de Naomi Wolf, o espetáculo explora as relações das mulheres com seus desejos, culpas e as expectativas sociais. Combinando dança, performance e vídeo mapping, "APATIA" envolve o público em uma jornada reflexiva, conectando simbologias do tarot à experiência feminina atual.

Dividido em três atos — A Fome, A Sede e A Revolta —, o espetáculo aborda as pressões que moldam o comportamento feminino. A Fome explora a apatia ligada aos distúrbios alimentares e à culpa em torno do prazer de comer. A Sede usa elementos de circo contemporâneo para simbolizar a luta das mulheres em realizar seus desejos, enquanto A Revolta marca o despertar da mulher e sua libertação.

A carta do tarot A Temperança serve como base visual e simbólica, questionando a imposição cultural de que moderação e controle são virtudes femininas. "APATIA" propõe uma nova perspectiva, desafiando essas normas e oferecendo uma reflexão profunda sobre o papel das mulheres na sociedade contemporânea.

SINOPSE

Apatia é o que a sociedade quer das mulheres. Mas temperança não é substantivo feminino. Inspirado em O Mito da Beleza de Naomi Wolf, o solo de dança trata das relações das mulheres com seus desejos e culpas, relacionando simbologias do tarot com a jornada feminina na contemporaneidade. Esta jornada da heroína é dividida em três atos: O Ato I - A fome, Ato II - A sede e Ato III - A revolta.

FICHA TÉCNICA

Solo de dança de Júlia Urach

Direção: Júlia Urach e Helder Machado

Iluminação: Juliet Castaldello e Luana Oliveira

Operação de som: Esther Avila

Criação e operação de projeção: Jamille Marin

Contrarregra: Luisa Tompson e Luana Oliveira

Figurino: Júlia Urach e Jô Marin

Maquiagem: Aline Ribeiro

Trilha Sonora: As Quatro Estações de Antonio Vivaldi

Produção: Núcleo de Investigação do Corpo e Tecnologias

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